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Brasileiros ainda preferem lojas físicas a e-commerce





A Accenture realizou uma pesquisa global para entender as expectativas dos consumidores na hora de fazer compras e as capacidades dos varejistas para atender seus clientes. Os resultados apontam 39% dos brasileiros ainda preferem fazer compras em lojas físicas. As estatísticas seguem os padrões globais, da qual 91% dos consumidores finalizam suas comprar em pontos de venda, enquanto 57% optam por canais on-line e 36% via celular.

Mais de 90% dos compradores têm showroomed (procuram os produtos, inicialmente, nas lojas físicas, antes de efetuar a compra online) e/ou webroomed (pesquisam antes no online para realização das compras em lojas físicas). 92% dos brasileiros relataram ter showrooming e 95% indicaram webrooming.

Também constatado é que os brasileiros querem mais agilidade na entrega. Mais de 40% indicaram que desejam receber os produtos no mesmo dia, e 20% no dia seguinte à compra. Além disso, a consolidação de todos os itens da compra em apenas uma entrega é muito importante para nove em cada dez brasileiros. Globalmente, apenas 41% dos consumidores consideram a velocidade nas entregas como fator importante.

O agendamento da entrega também é uma prioridade; três em cada quatro compradores brasileiros utilizariam o serviço – se oferecido, e 25% gostaria de agendar dentro de intervalos de 1 hora com rastreamento em tempo real, disponível 15 minutos após a compra.

A experiência das “compras integradas/personalizadas” ainda foi citada como o fator que mais precisa ser melhorado. No entanto, houve uma diminuição no indicador deste ano em relação ao ano passado (39% contra 50%). Houve o aumento no número de pessoas que disse desejar alguma experiência personalizada “in store" (28% ante 20% no ano passado). 

Aproximadamente 50% dos consumidores pesquisados concordam em fornecer suas informações pessoais, desde que resulte em uma oferta personalizada. Mais de 60% aumentaria as suas compras se fosse oferecido um programa de assinatura personalizado, por exemplo.

O estudo ouviu 15 mil consumidores de 20 países e abrange sete segmentos: vestuário e acessórios, produtos eletrônicos, lojas de departamento, ofertas/produtos em massa (discount/mass), mercearias, drogarias, construção e utensílios para casa.

 

Fonte: Decision Report - 13/05/2014